Há anos Gene vive disfarçado em meio aos colegas de escola. Ele é diferente dos outros. Não tem a força e agilidade dos demais alunos, é imune à luz do sol e não sente uma sede insaciável por sangue. Gene é um “eper”, um dos últimos humanos vivos do planeta. Para sobreviver, ele usa presas falsas, raspa todos os pelos do corpo, faz o possível para esconder seu cheiro e jamais abandona sua máscara. Sabe que não deve chamar atenção em um mundo onde o menor deslize pode ser fatal.
No entanto, a frágil segurança que criou é ameaçada com o anúncio de mais uma Caçada Eper, que deixa a escola em frenesi. Muitos colegas torcem pelo prazer de participar da competição. Outros estão céticos, pois acreditavam que os epers estivessem extintos. E Gene está apavorado com a possibilidade de ser descoberto e virar o prêmio do jogo.
Hello, galerinha! A resenha de hoje é de um livro que me impressionou muito! Como muitos aqui já sabem, gosto muito de livros com temática de vampiros... (não os que brilham no sol ou os bonzinhos), então quando li a sinopse de "A Caçada" não perdi tempo e solicitei para resenha. Preciso começar dizendo que o livro não me decepcionou em nada, ao contrário, me surpreendeu muito!
Os Epers (humanos) são uma espécie em extinção, diz a lenda que a terra, muito tempo atrás, foi dominada por eles, seres primitivos, desprovidos de inteligência, muito aquém na escala evolutiva das "pessoas normais"... Gene é um dos poucos epers sobreviventes, na verdade, ele desconfia talvez ser o último de sua espécie e vive disfarçado no meio de seus "predadores", fingindo ser um deles, sustentando uma fachada cuidadosamente criada desde a infância.
Meu pai tinha me preparado para ficar sozinho. Ele sabia que esse dia acabaria chegando, embora eu ache que, no fundo, ele acreditava que seria o último sobrevivente, não eu. Ele passou anos me ensinando as regras, para que eu as conhecesse como à palma da minha mão. Toda vez que me apronto para a escola, ao anoitecer – um laborioso processo de me lavar, lixar as unhas, depilar braços e pernas (e, ultimamente, até mesmo alguns pelos no peito), esfregar pomada (para esconder o odor), polir as presas falsas –, ouço mentalmente a voz dele repassando as regras. Pág 10
Dessa forma, Gene aprendeu desde muito cedo a valiosa lição de como passar despercebido aos demais, e durante anos tem conseguido se manter fora dos holofotes, mesmo sendo uma tarefa difícil viver de mentiras, não revelar nenhum tipo de expressão, sentimento, emoção... mas entre isso e virar o lanchinho de um de seus colegas de escola... o que você preferiria?
Porém, a vida é uma carrasca excepcional! E como tudo que é ruim sempre pode piorar... o Soberano da nação faz um comunicado que afetará sua vida de uma forma que pode não ser muito saudável.
Muitos estão torcendo pelo anúncio de mais uma Caçada Eper. Outros são céticos: Os epers já não estão extintos? Ninguém bebe seu sangue há anos. A escola está em frenesi. O refeitório está lotado e barulhento.
A hora do almoço sempre foi um desafio para mim, porque não tenho amigos. Podem me chamar de exagerado, mas a morte iminente pelas mãos (ou presas) de um colega que sugariam seu sangue em um piscar de olhos acaba com qualquer chance de você construir uma amizade. [Contracapa]
O livro praticamente se lê sozinho, demorei um pouco mais para terminar a leitura por conta do final de período na faculdade, mas o ritmo que o autor consegue colocar na história é muito, muito bom! Não li, nem assisti a Jogos Vorazes ainda (e até hoje consegui me manter longe dos spoilers \o/), então não tenho um parâmetro de comparação com A Caçada. Achei a narrativa extremamente envolvente, sangrenta e com muita ação. Para quem gosta desse estilo é um prato cheio!
Disse lá em cima que gosto dessa temática com vampiros e tal... mas nesse primeiro livro (sim, é uma trilogia), não temos uma definição do que vem a ser as "pessoas normais", mas eles tem presas, incineram ao contato com luz solar, dormem de dia, praticam suas atividades à noite, tem presas e garras...
Espero que para os próximos livros Andrew Fukuda deixe um pouco mais clara a parte a história sobre os humanos, foi meio estranho cair de paraquedas em um mundo totalmente diferente sem saber direito o que aconteceu, de onde surgiram os epers, como passamos de dominantes à uma espécie em extinção (e aperitivos de vamp's, ou seja lá o que eles são).
Ah! E para os românticos de plantão... fiquem sossegados que tem romance na história! E mesmo não estando muito no clima #romancezinhomimimimeloso gostei bastante, não achei que ficou forçado ou pegajoso demais, e ainda acho que vai render muita coisa boa daí...
Curiosos? Então corre pra ler! Depois venham aqui me contar o que acharam!
Pra terminar... achei esse quote o máximo! Hahahahaha
Afinal, se os papeis fossem invertidos e fossem as pessoas que tivessem sido extintas, as teorias provavelmente seriam carregadas de exageros e distorções: em vez de dormir em suportes, eles dormiriam em caixões; como criaturas da noite, seriam tão invisíveis ao olho humano que, mesmo na frente do espelho, não teriam reflexo; pálidos e macilentos, seriam tomados como seres fracos e benignos capazes de coexistir pacificamente com epers, de se controlar para não devorá-los e sugar-lhes o sangue; todos seriam sempre incrivelmente bonitos e teriam cabelo perfeito. Provavelmente haveria puras invenções também: a capacidade de nadar a uma velocidade vertiginosa debaixo d'água; e ideias risíveis e ridículas de romance entre pessoas e epers. Pág 89
Bjokas!!!
Opa! Menina, cai de paraquedas no post e amei >___< adorei essa ideia invertida! Não me importo com o romance, gosto até e que bom q colou ♥ estou curiosa e também não li Jogos Vorazes então nem tenho como comparar também ♥ já anotei aqui, agora é ter paciência e adquirir \o/
ResponderExcluirum abraço!
Pan
http://pansmind.blogspot.com/2013/11/sorteio-de-natal-amazonia-arquivo-das.html