As Crônicas de Gelo e Fogo – Uma Pré-Resenha de uma grande coleção

O Trono de Ferro é o trono dos Sete Reinos e de onde o Rei governa. Aegon I teve o trono construído no início do seu reinado. Foi forjado a partir de espadas dos seus inimigos. Levou 59 dias e os fogos de Balerion, o Dread Black para transformar as mil espadas no formato de um trono. As lâminas ainda estão afiadas e aqueles que se sentam no trono irão se cortar se não forem cuidadosos. Esta foi a intenção de Aegon ao planejá-lo de tal forma, tendo em vista que ele acreditava que nenhum rei deveria sentar-se confortavelmente no trono. Diz-se que o próprio trono causou a morte de várias pessoas.

Fonte: A Wiki of Ice and Fire ( http://awoiaf.westeros.org/ )

Por: @annielus Ana Luisa

Existem livros que merecem (e precisam) de uma apresentação antes de suas resenhas. Não se tratam de sinopses, mas de pequenos detalhes a serem explicados que vão facilitar a leitura daquela coleção. Esse é exatamente o caso dos livros contidos em “AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO” publicados a pouco no Brasil pela Editora LeYa. Os livros da coleção começaram a ser publicados em 1996 e contam com 7 títulos, sendo 4 já publicados até a presente data.

Podendo ser localizada no meio de 3 histórias e seus desdobramentos, A Song of Ice and Fire (título original) fala sobre as guerras entre dinásticas pelo poder e controle dos Sete Reinos de Westeros, a incrédula e silenciosa ameaça dos Outros (que aparentavam já terem desaparecidos a séculos) e a eterna tentativa da retoma do poder pela Casa de Targaryen (cuja a última filha, se encontra exilada depois do assassinato de seu pai – o sádico Rei Louco - anos antes do início do primeiro livro).

O enredo se passa nos reinos de Westeros e Essos. Esses parecem uma versão ficta da Europa Medieval com seus cavaleiros e guerreiros medievais além de sangrentas, rudes e intermináveis guerras pelo poder. Os personagens são espetaculares e você sempre terá algum tipo de sentimento por eles: seja admiração, seja desprezo.

Aliás, com uma eterna e brutal disputa pelo poder, George R. R. Martin mantém toda a trama (e me refiro do início ao fim dos livros) imprevisível. Ninguém é insubstituível, ninguém é tão poderoso, esperto ou louco que não possa ser descartado, morto ou jogado na desgraça. O contrário também é verdadeiro: não há bastardo, incapacitado ou desprovido de qualidades chamativas que não possa ter um lugar na história do reino.

Li em um tweet uma pessoa reclamando a respeito da rotatividade dos personagens e nomes das Casas com seus soberanos e todos os outros títulos encontrados pelo cenário. É verdade. São muitos nomes e a leitura demanda certa atenção para que não se perca o fio da meada. Mas uma vez que você lê as primeiras páginas...é impossível não continuar a se aprofundar na história.

Na intenção de ajudar com a geografia ‘local’, achei no blog Crônicas de Gelo e Fogo um post falando sobre um mapa de Westeros feito por alguém com o nickname Other in Law.

É um jeito para quem quer entender algumas coisas faladas durante a narrativa. E espiar de uma forma geral esse incrível mundo, que já foi comparado à trilogia do Senhor dos Anéis por sua grandeza de detalhes e ricos cenários, mas que com certeza vai te surpreender de uma maneira que você jamais poderia imaginar.